Moradores do Condomínio Solar de Brasília, onde o ex-presidente Jair Bolsonaro cumpre prisão domiciliar desde o dia 4 de agosto, relatam mudanças significativas em sua rotina. A presença policial aumentou consideravelmente, e o trânsito na região foi afetado por manifestações, gerando divisões entre os vizinhos. Uma moradora expressou seu desconforto com a situação, afirmando que se sente insegura diante da incerteza sobre o que pode acontecer no futuro.
A administração do condomínio emitiu notas para regulamentar questões como o uso de drones e rumores sobre a expulsão de moradores. Enquanto alguns vizinhos se mostram favoráveis à presença policial, outros demonstram preocupação com a situação. Um morador descreveu Bolsonaro como um “bom vizinho”, mas notou que ele não é mais visto nas áreas comuns desde o início da prisão domiciliar.
As implicações dessa nova realidade vão além da segurança, afetando a dinâmica social do condomínio e exigindo uma adaptação por parte dos moradores. A situação também levanta questões sobre a privacidade e a segurança em áreas residenciais quando figuras públicas estão envolvidas em processos judiciais. O condomínio Solar de Brasília, localizado em uma das áreas mais nobres da capital, agora enfrenta desafios inéditos em sua convivência diária.


