Descoberta de proteína agrin pode revolucionar tratamento da osteoporose

Fernando Alcântara Mendonça
Tempo: 2 min.

Pesquisadores da Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (Forp-USP) identificaram uma proteína chamada agrin como essencial para a saúde óssea. O estudo, liderado pelo professor Márcio Mateus Beloti e publicado no International Journal of Biological Macromolecules, revela que a ausência dessa proteína nos osteócitos resulta em uma redução significativa da massa óssea e fragilidade dos ossos, o que pode impactar o tratamento de doenças como a osteoporose.

A pesquisa demonstrou que os osteoblastos, responsáveis pela formação do tecido ósseo, produzem a agrin, e sua falta compromete a formação adequada da matriz óssea. Utilizando camundongos geneticamente modificados, os cientistas observaram que a ausência da proteína levou a uma diminuição de aproximadamente 30% na densidade óssea e a um aumento na fragilidade dos ossos, evidenciando o papel crítico da agrin na manutenção da saúde óssea.

Esses achados têm implicações significativas para o desenvolvimento de novos tratamentos para doenças ósseas, especialmente a osteoporose. A descoberta da função da agrin pode abrir novas avenidas para pesquisas futuras, visando melhorar a qualidade de vida de pacientes afetados por condições que comprometem a saúde dos ossos, ressaltando a importância da pesquisa científica na busca por soluções inovadoras na área da saúde.

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