Um advogado de 34 anos foi preso em Inajá, no Sertão de Pernambuco, após enviar um vídeo íntimo para sua filha de 16 anos. De acordo com familiares da adolescente, o homem nunca demonstrou carinho ou afeto por ela, mantendo uma postura fria desde a gravidez. A relação entre pai e filha foi marcada por distanciamento, e a situação se agravou quando ele descumpriu medidas cautelares impostas pela Justiça após uma denúncia anterior.
Os parentes relataram que o advogado reconheceu a paternidade da filha apenas após um exame de DNA e que a convivência entre eles sempre foi escassa. A mãe da adolescente, antes de falecer, pediu que a criança não fosse criada pela família paterna. Recentemente, após um breve contato nas redes sociais, o advogado começou a enviar mensagens de teor sexual à jovem, o que levou à sua prisão.
Após ser liberado em audiência de custódia, o advogado foi novamente preso por não cumprir as medidas cautelares, como o uso de tornozeleira eletrônica. Ele alegou que o envio do vídeo foi um engano e que seu celular havia sido clonado, mas não apresentou provas. A Justiça agora analisa o caso, enquanto a adolescente e sua família enfrentam as consequências dessa situação delicada.

