O Dia Nacional de Combate ao Fumo, celebrado nesta sexta-feira (29), destaca os riscos do tabagismo à saúde pública e à sociedade. Instituída em 1986, a data visa conscientizar sobre os danos sociais, políticos, econômicos e ambientais causados pelo tabaco, que se tornou um grave problema de saúde coletiva. Dados do Ministério da Saúde revelam que, entre 2023 e 2024, o número de fumantes adultos no Brasil cresceu 25%, revertendo uma tendência de queda que durava 18 anos.
Além disso, o uso de cigarros eletrônicos também aumentou, passando de 2,1% para 2,6% entre os adultos nas capitais. Especialistas, como a oncologista Dr. Daiana Oliveira, ressaltam a necessidade urgente de intensificar campanhas de prevenção, já que mais de 174 mil brasileiros morrem anualmente por doenças associadas ao tabaco, sendo 55 mil vítimas de câncer. O câncer de pulmão é o mais comum relacionado ao tabagismo no Brasil e a tomografia de baixa dose é recomendada para diagnóstico precoce em fumantes com histórico elevado.
A prevenção deve começar na infância e adolescência, com campanhas educativas que esclareçam os riscos do tabaco. Políticas públicas que reduzam o acesso ao produto e programas de apoio à cessação são fundamentais para conter o aumento do número de fumantes. O Dia Nacional de Combate ao Fumo serve como um alerta à população e um incentivo às ações de saúde pública, destacando que parar de fumar é um ato essencial para preservar a vida e melhorar a qualidade de vida da sociedade.

