Aurora Pereira de Oliveira, uma menina de cinco anos, foi baleada na cabeça em um atentado ocorrido no dia 6 de janeiro em Palmas, Tocantins. O crime, que visava seu irmão mais velho, deixou Aurora com sequelas que a impedem de frequentar a escola e realizar atividades normais. Sua mãe, Josilane Ramos de Oliveira, afirma que a menina está saudável, mas precisa de tratamento especializado e enfrenta dificuldades para conseguir consultas pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Após o atentado, Aurora passou por uma cirurgia que retirou partes do crânio afetadas pela bala e ainda precisará de outro procedimento para reconstruir sua estrutura craniana. Apesar das limitações, como não poder brincar ou nadar, a menina se distrai assistindo vídeos no celular. Josilane expressa preocupação com a saúde da filha devido à dificuldade em obter atendimentos médicos necessários, como fonoaudiologia e psicologia, com pedidos frequentemente negados pelo SUS.
Recentemente, quatro suspeitos foram presos em conexão com o atentado. As investigações indicam que o ataque foi motivado por uma vingança relacionada a um conflito anterior envolvendo o irmão de Aurora. A Secretaria de Estado da Saúde informou que um atendimento com um neuropediatra está agendado para a próxima semana, mas a situação da menina ressalta os desafios enfrentados por famílias em busca de cuidados médicos adequados no Brasil.

