Leticia Paul, de 22 anos, faleceu após sofrer um choque anafilático durante uma tomografia com contraste no Hospital Regional Alto Vale, em Rio do Sul, Santa Catarina, na quarta-feira (20). A jovem, que tinha histórico de pedras nos rins e realizava o exame com frequência, foi entubada após a reação alérgica, mas não resistiu e morreu menos de 24 horas após o procedimento. O corpo foi velado na Casa Mortuária Jardim Primavera e posteriormente cremado em Balneário Camboriú.
A tia de Leticia, Sandra Paul, confirmou que a jovem estava em tratamento e que o exame era parte de sua rotina médica. O hospital lamentou a perda e reafirmou seu compromisso com a ética e a segurança assistencial, destacando que todos os procedimentos seguem protocolos clínicos recomendados. Especialistas em radiologia ressaltam que, embora reações adversas ao contraste sejam raras, elas podem ocorrer e devem ser monitoradas com atenção.
O caso levanta questões sobre a segurança dos exames com contraste e a necessidade de um acompanhamento mais rigoroso para pacientes com histórico de alergias. A morte de Leticia Paul é um lembrete trágico da importância da comunicação entre médicos e pacientes sobre os riscos associados a procedimentos médicos, especialmente aqueles que envolvem substâncias químicas.
