O Serviço de Cidadania e Imigração dos Estados Unidos (USCIS) atualizou suas diretrizes sobre a concessão de vistos, introduzindo o envolvimento em atividades antiamericanas como um critério negativo na análise das solicitações. Matthew Tragesser, porta-voz do USCIS, enfatizou que os vistos não devem ser concedidos a aqueles que desprezam os Estados Unidos e promovem ideologias contrárias ao país. O comunicado não detalhou quais ações seriam classificadas como antiamericanas, mas sinaliza uma mudança significativa nas políticas de imigração sob a administração Trump.
Além disso, a partir de 2 de setembro, a maioria dos solicitantes de visto não imigrante deverá passar por entrevistas presenciais com oficiais consulares, uma medida que visa aumentar o controle sobre quem entra no país. O governo também impôs novas exigências para vistos estudantis, incluindo a necessidade de manter perfis em redes sociais com configurações públicas. Essas mudanças refletem um endurecimento nas regras de imigração, que já incluem restrições adicionais para mulheres grávidas que desejam viajar aos EUA com o objetivo de dar à luz.
As implicações dessas novas diretrizes podem afetar significativamente a imigração para os Estados Unidos, especialmente entre aqueles que têm laços ou interesses em atividades consideradas antiamericanas. Com mais de 1,1 milhão de brasileiros viajando aos EUA até julho deste ano, as novas regras podem impactar diretamente a comunidade brasileira e outros grupos de imigrantes. A política de imigração dos EUA continua a ser um tema controverso e polarizador, refletindo as tensões políticas internas e externas do país.
