A Advocacia-Geral da União (AGU) notificou extrajudicialmente a Meta, controladora do Facebook, Instagram e WhatsApp, exigindo a exclusão de robôs de inteligência artificial que simulam perfis infantis e permitem diálogos de cunho sexual. A medida foi desencadeada após a repercussão de um vídeo do influenciador Felipe Bressanim Pereira, conhecido como Felca, que denunciou a adultização e exploração sexual de crianças e adolescentes em ambientes digitais. No vídeo, Felca acusa o influenciador Hytalo Santos de expor menores em seus conteúdos, resultando na prisão preventiva dele e de seu marido desde a última sexta-feira (15/8). Os robôs em questão foram desenvolvidos por usuários da Meta utilizando a ferramenta ‘Meta IA Studio’, que possibilita a criação de chatbots com linguagem infantil. A AGU fundamentou sua representação em reportagens que revelaram que alguns desses perfis reproduziam interações de caráter sexual. O Metrópoles está tentando contato com a Meta para obter uma posição sobre o caso, e o espaço permanece aberto para mais informações.