Na manhã desta quinta-feira, 7, o dólar apresentou leve valorização em relação ao real, contribuindo para a estabilidade dos juros futuros e a alta dos rendimentos dos Treasuries nos vértices curtos e intermediários. O movimento ocorre em meio a ajustes de posições por parte dos investidores, após a divulgação de dados da balança comercial da China em julho que superaram as expectativas do mercado, além da deflação do IGP-DI e das previsões de corte de juros nos Estados Unidos em setembro.
O Comitê de Política Monetária do Banco da Inglaterra (BoE) também se destacou, com cinco dos nove membros votando pela redução da taxa básica de juros em 25 pontos-base, para 4%, conforme comunicado divulgado nesta quinta-feira. Nos Estados Unidos, o secretário do Tesouro, Scott Bessent, afirmou que a previsão de arrecadação tarifária pode alcançar US$ 300 bilhões, destacando que os acordos comerciais estão em grande parte finalizados.
No Brasil, o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) registrou uma queda de 0,07% em julho, superando as expectativas do mercado, que previa uma redução de 0,15%. O índice acumula uma queda de 1,82% no ano e uma alta de 2,91% em 12 meses. Em resposta à possibilidade de tarifas adicionais dos EUA sobre países que importam petróleo russo, o ex-presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, afirmou que o petróleo importado pelo Brasil é facilmente substituível.
No setor corporativo, a Airlink e a Azorra anunciaram a conclusão de um acordo de leasing para a aquisição de 10 jatos Embraer E195-E2, reforçando a movimentação do mercado aéreo brasileiro.
