O Ibovespa, principal índice da B3, apresentou uma alta significativa nesta quinta-feira, 7 de outubro, superando a resistência dos 135 mil pontos e alcançando 136.255,56 pontos, uma valorização de 1,27% em seu pico do dia. A movimentação positiva é atribuída a fatores internos e externos, incluindo a divulgação de balanços corporativos favoráveis e a expectativa de cortes nas taxas de juros nos Estados Unidos, que tendem a beneficiar mercados de risco.
Às 11h12, o índice registrava 135.803,18 pontos, com uma alta de 0,94%. Analistas destacam que, apesar do cenário de incertezas, o mercado está reagindo de forma otimista, impulsionado por um dólar enfraquecido e a expectativa de uma política monetária mais flexível nos EUA. Bruna Sene, analista da Rico, ressalta que a recuperação do índice é um reflexo do balanço de riscos que os investidores estão avaliando.
Kevin Oliveira, sócio da Blue3, complementa que a probabilidade de um corte de juros pelo Federal Reserve na próxima reunião é de 91%, o que pode acelerar a redução da taxa Selic no Brasil. Ele observa que, enquanto a guerra tarifária pode trazer inflação global, cortes nos juros nos EUA podem ajudar a desinflacionar a economia mundial.
A analista Bruna Sene também alerta para a necessidade de monitorar a situação política no Brasil, onde pressões e protestos no Congresso podem impactar votações importantes. Apesar da volatilidade, ela acredita que o Ibovespa está em uma posição favorável, com potencial para testar novos patamares, como os 137 mil e 140 mil pontos.
