Na tarde desta quarta-feira (6), a Praia do Atalaia, em Salinópolis, no nordeste do Pará, foi palco de uma importante ação de preservação ambiental com a soltura de 79 filhotes de tartarugas marinhas da espécie oliva (Lepidochelys olivacea). O evento contou com a participação de crianças, adultos e representantes de instituições dedicadas à proteção da biodiversidade marinha, como a ARVUT Meio Ambiente e o Instituto Bicho D’água, com apoio do Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Pará (Ideflor-Bio).
Os filhotes foram monitorados desde a desova, ocorrida há cerca de 50 dias, em conformidade com o Projeto de Monitoramento de Desovas de Tartarugas Marinhas, uma exigência do licenciamento ambiental federal sob a supervisão do Ibama. Josie Figueiredo, coordenadora de campo do projeto, informou que a soltura marca a conclusão do ciclo de monitoramento do último ninho na Praia do Atalaia, embora outros ninhos em Algodoal e Soure ainda estejam por eclodir.
A atividade não apenas promoveu a preservação das tartarugas, mas também serviu como uma ferramenta de educação ambiental. A secretária de Meio Ambiente de Salinópolis, Jéssica Matos, destacou a importância do engajamento da comunidade em ações de preservação. Além da soltura, as crianças participaram de atividades educativas que reforçaram a consciência ecológica. A tartaruga-oliva, uma das sete espécies de tartarugas marinhas existentes no mundo, desempenha um papel crucial na manutenção do equilíbrio dos ecossistemas marinhos, conforme ressaltou Figueiredo, enfatizando a necessidade de proteger essas espécies ameaçadas de extinção.