O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu nesta segunda-feira (4) pela prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro. A medida foi tomada após a constatação de que Bolsonaro violou regras cautelares, incluindo o uso político de comunicação telefônica durante uma manifestação pública e a exposição intencional de sua tornozeleira eletrônica à imprensa.
A decisão gerou reações polarizadas nas redes sociais, com aliados e opositores expressando suas opiniões. Deputados bolsonaristas, como Nikolas Ferreira (PL), interpretaram a ação como uma nova forma de perseguição política, questionando a legitimidade da medida ao afirmar que não se tratava de crimes graves, mas sim de postagens de seus filhos nas redes sociais.
Por outro lado, parlamentares da oposição, como a deputada Erika Hilton (PSOL), reagiram com ironia, destacando que a prisão domiciliar tornaria as ruas mais seguras. O líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias, apoiou a decisão do STF, ressaltando a gravidade dos atos de Bolsonaro e a necessidade de proteger a ordem pública até o término do julgamento, que pode resultar em condenação e pena privativa de liberdade.
