A Corporação para Radiodifusão Pública (CPB) anunciou o encerramento de suas atividades após a aprovação de cortes no financiamento federal pelo Parlamento dos Estados Unidos. A decisão, comunicada pela presidente e CEO Patricia Harrison, marca o fim de quase 60 anos de atuação da entidade, que tem sido fundamental na construção de um sistema de mídia pública confiável em todo o país.
Desde sua criação em 1967, a CPB tem apoiado mais de 1,5 mil emissoras de rádio e televisão públicas, promovendo conteúdo educacional, jornalismo local e serviços essenciais para as comunidades americanas. Em seu comunicado, a CPB ressaltou que, apesar dos esforços da população para preservar o financiamento, a realidade do encerramento se tornou inevitável.
A corporação informou que a maioria de seus funcionários será dispensada após o término do ano fiscal em 30 de setembro de 2025, com uma equipe de transição permanecendo até janeiro de 2026 para garantir um fechamento organizado das operações. Harrison destacou a importância da mídia pública como uma das instituições mais confiáveis nos Estados Unidos, enfatizando seu papel na educação e na conexão cultural entre os cidadãos.
A CPB, uma organização privada sem fins lucrativos, tem sido a principal gestora dos investimentos do governo em radiodifusão pública, além de ser a maior fonte de financiamento para pesquisa e desenvolvimento de programas relacionados a rádio e televisão.
