A CSN (CSNA3) e a CSN Mineração (CMIN3) apresentaram seus resultados do segundo trimestre de 2025 na quinta-feira, 31 de agosto. Às 16h10, as ações da CSN Mineração caíam 0,60%, cotadas a R$ 5,01, enquanto os papéis da CSN registravam uma queda de 4,49%, a R$ 7,66. Apesar de resultados operacionais sólidos, a conversão de caixa continua sendo uma preocupação, levando o JPMorgan a manter uma visão neutra sobre ambas as empresas.
A CSN Mineração superou as expectativas de receita e embarques, impulsionada por eficiência logística e volumes recordes, o que foi bem recebido pelos investidores. Em contrapartida, a CSN reportou uma queima de caixa livre de R$ 2,4 bilhões, o que elevou preocupações sobre sua alavancagem, que encerrou o período em 3,3 vezes dívida líquida/EBITDA. O EBITDA da CSN foi de R$ 2,6 bilhões, estável em relação ao ano anterior, mas 6% acima da estimativa do Itaú BBA, devido ao desempenho positivo nas divisões de cimento e logística.
O Itaú BBA e o Morgan Stanley mantiveram recomendações neutras para as ações da CSN, com preços-alvo de R$ 9 e R$ 7,70, respectivamente. Embora o EBITDA ajustado tenha superado as expectativas, o fluxo de caixa operacional negativo de R$ 246 milhões e a queima de caixa livre persistente levantam preocupações sobre a saúde financeira da empresa. O Bradesco BBI também previu uma reação negativa do mercado, destacando que a geração de fluxo de caixa livre continua a ser uma grande preocupação para os investidores.