O vice-primeiro-ministro do Camboja, Sun Chanthol, anunciou na sexta-feira, 20 de outubro, que o país indicará o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao Prêmio Nobel da Paz. A decisão foi motivada pela intervenção de Trump na recente crise fronteiriça entre o Camboja e a Tailândia, que resultou em um cessar-fogo negociado na Malásia. Chanthol expressou gratidão a Trump, afirmando que ele merece o reconhecimento por seus esforços em promover a paz na região.
Durante uma coletiva de imprensa em Phnom Penh, Chanthol destacou que a intervenção de Trump foi crucial para resolver o impasse que resultou em intensos combates, os mais severos entre os dois países em mais de uma década. Os confrontos, que duraram cinco dias, deixaram pelo menos 43 mortos e deslocaram mais de 300.000 pessoas. A porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, também elogiou a atuação de Trump, sugerindo que ele deveria receber o prêmio.
Além do Camboja, outros países, como o Paquistão e Israel, já haviam indicado Trump ao Nobel, reconhecendo seu papel em conflitos regionais. Chanthol, que também é o principal negociador comercial do Camboja, mencionou que o país se beneficiou de uma redução nas tarifas comerciais, que inicialmente ameaçavam o setor de vestuário e calçados cambojano, e agradeceu a Trump por isso.