Uma nova análise sobre a demografia da Itália está gerando discussões entre políticos e membros do Judiciário, podendo levar o governo a reconsiderar as rígidas restrições relacionadas ao direito à cidadania por descendência. Dados do Instituto Nacional de Estatística indicam que o país pode perder mais de 4 milhões de habitantes nos próximos 25 anos, uma preocupação crescente, especialmente após a divulgação de que em 2024 foram registrados apenas 370 mil nascimentos, enquanto a emigração aumentou em 20,5% em relação ao ano anterior, com 191 mil pessoas deixando o país.
Renata Bueno, ex-deputada brasileira e especialista em direito internacional, enfatiza a necessidade de revisar as leis de imigração e implementar políticas públicas mais inclusivas. Ela alerta que a nova legislação sobre a dupla cidadania impactou significativamente os descendentes de latinos e brasileiros, com estimativas de que mais de 40 milhões de pessoas na América Latina, especialmente no Brasil, poderiam ser afetadas.
Além disso, a situação política interna também é tensa, com líderes do Centrão pressionando o presidente da Câmara, Hugo Motta, a apoiar a permanência de Carlos Vieira na presidência da Caixa Econômica Federal. Motta, no entanto, permanece em uma posição neutra, enquanto rumores sobre problemas na Vice-Presidência de Atacado circulam nos corredores da Câmara.
Por fim, o governador do Paraná, Ratinho Junior, enfrenta críticas por sua agenda nacional como pré-candidato à presidência, com aliados e opositores reclamando que ele deveria focar mais em questões estaduais. Enquanto isso, a Força Aérea Brasileira continua a perder pilotos para o setor privado, com 88 baixas nos últimos anos, em meio à crescente competição das companhias aéreas internacionais.
