O Brasil foi oficialmente retirado do Mapa da Fome, conforme anunciado pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) nesta segunda-feira (28). O comunicado ocorreu durante o lançamento do Relatório sobre o Estado da Segurança Alimentar e Nutrição no Mundo (SOFI 2025), na 2ª Cúpula da ONU sobre Sistemas Alimentares (UNFSS+4), realizada em Adis Abeba, Etiópia.
O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, que representa o Brasil na cúpula, destacou que a conquista é um marco histórico para o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo Dias, a meta de retirar o Brasil do Mapa da Fome foi alcançada em menos de dois anos, por meio do programa Brasil Sem Fome, superando a previsão inicial de 2026.
O relatório da FAO indica que a desnutrição no Brasil foi reduzida a menos de 2,5% da população. Dias atribuiu o sucesso a decisões políticas focadas na redução da pobreza, valorização do salário mínimo e fortalecimento da agricultura familiar. Ele também lembrou que esta é a segunda vez que o Brasil é retirado do Mapa da Fome, sendo a primeira em 2014, após um período de políticas sociais consistentes.
O ministro ressaltou que, apesar dos avanços, o governo ainda enfrenta o desafio de atender os 2,5% da população que permanece em situação de insegurança alimentar. Ele anunciou que sua equipe está desenvolvendo a segunda fase do programa Brasil Sem Fome, com foco em estratégias de busca ativa para garantir que todos tenham acesso à alimentação adequada e dignidade.
