Entre janeiro e maio de 2025, a Região Metropolitana de São Paulo registrou 17.582 ocorrências de roubos e furtos de motos, segundo dados da Secretaria da Segurança Pública (SSP-SP) e da empresa de rastreamento veicular Ituran. Este número representa um aumento de 0,12% em relação ao mesmo período de 2024, quando foram contabilizados 22 casos a menos. Apesar da leve variação, o volume de crimes continua elevado, evidenciando preocupações com a segurança na região.
Os dados revelam que, dos registros de 2025, 68,65% foram classificados como furtos, enquanto 31,35% foram considerados roubos. Essa proporção se manteve semelhante à de 2024, quando 67,55% dos casos foram furtos. Embora os crimes violentos tenham apresentado uma leve queda percentual, o total de ocorrências permanece alarmante, destacando a necessidade de medidas de segurança mais eficazes.
A Honda CG 160 se destacou como a moto mais visada, com 5.632 ocorrências, quase cinco vezes mais do que a segunda colocada, a Honda CG 150, que teve 1.184 casos. A pesquisa também apontou que a cidade de São Paulo lidera o ranking de municípios com mais ocorrências, totalizando 7.246 casos. A quarta-feira foi identificada como o dia da semana com maior número de crimes, somando 3.038 registros.
Além disso, motos com até dois anos de fabricação foram as mais atingidas, representando 29,47% do total. Os dados reforçam a importância de medidas preventivas, como o uso de rastreadores e estacionamentos seguros, especialmente para motociclistas que possuem modelos populares, como a Honda CG 160, que continua sendo alvo preferencial dos criminosos.
