Os Estados Unidos continuam a ser o principal destino de investimentos globais, mas mercados emergentes estão se fortalecendo, segundo especialistas. Andrew Heiskell, estrategista de ações da Wellington, e Thomas Kamei, gestor de portfólio do Morgan Stanley, discutiram o tema durante o painel "Seleção Global: as ações ganhadoras da próxima década", realizado na última sexta-feira (25) na Expert XP 2025.
Heiskell destacou que, apesar da concentração de capital nas empresas americanas e no S&P 500, a recente desvalorização do dólar tem incentivado investidores a buscar oportunidades em outras regiões. Ele mencionou que economias como a europeia estão se esforçando para se tornarem mais competitivas, sugerindo um possível movimento de "faça a Europa grande de novo".
Kamei complementou que a diversificação geográfica nos investimentos se tornou uma necessidade estratégica, ressaltando que grandes retornos podem ser obtidos ao se investir de forma independente e assertiva. Ambos os especialistas concordaram que a volatilidade do mercado atual pode ser vista como uma oportunidade, especialmente em um cenário de desglobalização.
Os analistas também enfatizaram a importância de acompanhar as tendências de inteligência artificial e os impactos macroeconômicos, afirmando que a gestão ativa e a adaptação são cruciais para capturar as oportunidades que surgirão na próxima década.
