Eduardo Siqueira Campos, prefeito de Palmas, foi eleito em 2024 e, após um período de 20 dias afastado devido a uma prisão preventiva decretada no âmbito da Operação Sisamnes, reassumiu seu cargo na noite de quinta-feira (17). A operação investiga o suposto vazamento de informações sigilosas de inquéritos do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Durante seu afastamento, o prefeito enfrentou problemas de saúde, incluindo um infarto, que o levou a ser transferido para prisão domiciliar.
A prisão de Eduardo ocorreu em 27 de junho, quando agentes da Polícia Federal cumpriram mandados de prisão preventiva. Além do prefeito, foram detidos o advogado Antônio Ianowich Filho e o policial civil Marco Augusto Velasco Nascimento Albernaz. A defesa de Eduardo solicitou a revogação da prisão, que foi atendida pelo Supremo Tribunal Federal (STF) após a sua hospitalização.
Após retornar ao cargo, Eduardo Siqueira Campos realizou mudanças na administração municipal, exonerando nomeados pelo vice-prefeito e restabelecendo cargos a secretários escolhidos no início de seu mandato. A situação política em Palmas continua tensa, com a população acompanhando de perto os desdobramentos da investigação e suas implicações na gestão municipal.