O interesse dos estudantes brasileiros em Olimpíadas Científicas tem aumentado significativamente nos últimos anos, com destaque para a Canguru de Matemática, que registrou 1,5 milhão de inscritos em sua última edição, um crescimento de 14% em relação ao ano anterior. Essas competições acadêmicas visam estimular o raciocínio lógico e o interesse por áreas específicas do conhecimento entre alunos do 3º ano do Ensino Fundamental ao 3º ano do Ensino Médio.
Segundo Caio Britto, autor de física do Sistema de Ensino pH, embora o número de participantes tenha crescido, a dedicação a projetos científicos ainda é considerada insuficiente. Britto ressalta que a disseminação da cultura olímpica de ciências nas escolas é fundamental para o desenvolvimento científico e tecnológico do país, e que preparar jovens para esses desafios deve ser uma prioridade.
Além de desenvolver habilidades cognitivas e emocionais, a participação em Olimpíadas Científicas pode resultar em benefícios como a melhoria do desempenho acadêmico e a construção de uma trajetória acadêmica diferenciada. Algumas universidades públicas oferecem vagas para medalhistas, o que torna essas competições ainda mais relevantes para os estudantes. Britto recomenda que os alunos busquem apoio de professores para criar uma rotina de estudos e se prepararem adequadamente para as provas.