Políticos da oposição criticaram o presidente do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), Márcio Pochmann, na quarta-feira (7 de maio de 2025), após a publicação em seu perfil no X (antigo Twitter) de um mapa-múndi invertido, posicionando o Brasil no centro. Pochmann afirmou que a intenção era ‘ressaltar a posição atual de liderança’ do país.
Essa não é a primeira vez que o IBGE altera a representação cartográfica tradicional. Em abril de 2024, o instituto já havia lançado uma versão semelhante com o Brasil no centro, gerando debates sobre a neutralidade técnica da instituição. A medida foi interpretada por críticos como uma tentativa de promover uma visão nacionalista.
Especialistas em geopolítica apontam que a projeção cartográfica tradicional, com o Hemisfério Norte na parte superior, é uma convenção histórica sem implicações técnicas. O IBGE, no entanto, defende que diferentes projeções podem ser utilizadas para fins educacionais, desde que claramente contextualizadas.