A Defensoria Pública e o governo de São Paulo chegaram a um acordo sobre o uso de câmeras corporais por policiais militares após seis horas de audiência de conciliação no STF nesta quarta-feira (7). O ministro Luís Roberto Barroso homologará os termos, ainda mantidos sob sigilo.
O encontro na Primeira Turma do Supremo marcou a terceira tentativa de mediação sobre o polêmico tema. O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) recorre ao STF contra decisão liminar do ministro Barroso que obrigava a implementação imediata dos equipamentos.
Embora as partes tenham selado o acordo, os detalhes operacionais e prazos só serão divulgados após análise final do relator. A discussão envolve questões de transparência policial e proteção de direitos humanos, com divergências sobre o alcance da medida.