O Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5) negou na última quarta-feira (18) o pedido da construtora Mendes Júnior para reabertura do processo que buscava ressarcimento de R$ 1,7 trilhão (em valores de 2010), considerado o maior da história do País. A decisão foi tomada pela 1ª Seção do tribunal, sediado em Recife (PE).
A empresa alegava prejuízos na construção da Usina Hidrelétrica de Itaparica (atual Luiz Gonzaga), em Pernambuco, na década de 1980. Segundo a Mendes Júnior, contratada em 1981 e responsável pela obra até 1986, os supostos danos financeiros decorreram de empréstimos tomados para financiar o projeto.
Os desembargadores federais julgaram improcedente a ação rescisória da construtora, acatando os argumentos da Advocacia-Geral da União (AGU). O caso envolve disputas jurídicas desde os anos 1990, com sucessivas derrotas da empreiteira na Justiça.