Um laudo pericial indica que uma das assinaturas no acordo que manteve Ednaldo Rodrigues na presidência da CBF, homologado pelo STF em 2023, pode ser falsa. O caso levou o Congresso Nacional a articular a convocação do dirigente para prestar esclarecimentos, após tentativas frustradas de investigação em CPIs.
A perícia, encomendada pelo vereador carioca Marcos Dias (Podemos), analisou a autenticidade da firma de Antônio Carlos Nunes de Lima, o coronel Nunes, ex-vice da CBF e presidente interino em dois momentos. A especialista Jacqueline Tirotti identificou discrepâncias gráficas no documento que garantiu a permanência de Rodrigues no comando da entidade.
O relatório obtido com exclusividade pelo Estadão aponta ‘elementos gráficos inconsistentes’ na assinatura atribuída a Nunes. O laudo reforça dúvidas sobre a legalidade do processo que afastou uma intervenção judicial na CBF, reacendendo o debate sobre governança no futebol brasileiro.