Um acordo judicial que garantiu a permanência de Ednaldo Rodrigues na presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), homologado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em dezembro de 2023, está sob suspeita após perícia identificar a falsificação de uma das assinaturas. O caso levou o Congresso Nacional a solicitar a convocação do dirigente para prestar esclarecimentos, após tentativas frustradas de investigação em CPIs.
A análise pericial focou na autenticidade da assinatura do coronel Antônio Carlos Nunes de Lima, ex-vice-presidente e presidente interino da CBF em dois mandatos. O exame, encomendado pelo vereador carioca Marcos Dias (Podemos), foi conduzido pela perita grafotécnica Jacqueline Tirotti, que atestou indícios de adulteração.
Conforme documentos obtidos pelo jornal Estadão, o laudo técnico identificou discrepâncias gráficas significativas. “A análise comparativa revela elementos incongruentes na dinâmica do traçado, afastando a autenticidade da rubrica”, afirma trecho do relatório que embasa a suspeita de falsificação documental.