A defesa de Elizabete Arrabaça, de 68 anos, presa na Penitenciária Feminina de Ribeirão Preto (SP), continua buscando sua transferência para prisão domiciliar, mesmo após quatro pedidos de habeas corpus negados. O argumento é baseado no histórico de saúde da idosa, porém exames médicos realizados na unidade prisional não apontaram doenças graves.
Segundo documentos obtidos pelo g1, o prontuário médico de Arrabaça, elaborado pela equipe da penitenciária, não registra condições de saúde que justifiquem a medida solicitada pela defesa. A paciente está sob monitoramento regular, sem diagnóstico de patologias consideradas de risco pela administração penitenciária.
Elizabete é investigada pelo suposto envolvimento na morte da filha, Nathália Garnica, e da nora, Larissa Rodrigues. Seu filho, o médico Luiz Antônio Garnica, também é suspeito no homicídio da esposa, mas não foi incluído nas investigações sobre a morte da irmã. O caso continua sob apuração pela Polícia Civil.