Um estudo publicado na revista Nature demonstrou que as rosas não seguem o teorema egregium, formulado por Carl Friedrich Gauss há dois séculos, que explicava padrões geométricos em plantas. A pesquisa, divulgada esta semana, revela um mecanismo inédito na formação das pétalas.
O teorema egregium descrevia como superfícies curvas mantinham sua curvatura ao serem projetadas em outras superfícies, sendo a principal explicação para padrões vegetais até então. Contudo, as rosas apresentam um comportamento distinto: suas pétalas, inicialmente curvas, desenvolvem arestas pontiagudas através de um processo geométrico nunca antes documentado.
A descoberta, que contraria dois séculos de consenso científico, foi possível através de análises detalhadas da estrutura das pétalas. Os pesquisadores destacam que esse novo entendimento pode impactar áreas como a botânica e a matemática aplicada, abrindo caminho para novas investigações sobre morfologia vegetal.