O Itamaraty emitiu uma nota condenando os ataques israelenses ao Irã, alertando para o risco de um conflito de grandes proporções no Oriente Médio. A declaração gerou forte reação da oposição ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva, com parlamentares criticando o posicionamento do Brasil. Eduardo Bolsonaro (PL) e outros deputados defenderam Israel, argumentando que o país ataca apenas alvos militares, enquanto o Irã teria ações contra civis.
O Grupo Parlamentar Brasil-Israel expressou indignação com a postura do Itamaraty, afirmando que o governo brasileiro estaria se alinhando a regimes que disseminam o terror. Senadores e deputados, como Carlos Viana (Podemos-MG) e Bia Kicis (PL-DF), criticaram a condenação aos ataques israelenses, associando-a ao fechamento da Embaixada de Israel em Brasília. Israel anunciou o fechamento temporário de suas representações diplomáticas em todo o mundo, incluindo no Brasil.
O Itamaraty classificou os ataques israelenses como uma violação à soberania iraniana e ao direito internacional, pedindo contenção às partes envolvidas. O governo Lula tem sido pressionado por aliados a romper relações com Israel devido a declarações sobre o conflito em Gaza. Enquanto isso, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) relembrou sua relação próxima com Israel durante seu mandato, contrastando com a atual política externa.