O vereador paulistano Rubinho Nunes (União), que teve o mandato cassado pela Justiça Eleitoral de São Paulo na última sexta-feira (30), continuará no cargo e recebendo o salário de R$ 26 mil até que todos os recursos sejam julgados pelo Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP). Em vídeo publicado em seu perfil no X (antigo Twitter), o parlamentar afirmou que a decisão não tem efeito imediato e que recorrerá ao TRE, discordando da sentença.
A cassação ocorreu após a 1ª Zona Eleitoral de São Paulo considerar que houve ‘uso indevido dos meios de comunicação social’ quando Rubinho compartilhou um laudo médico falso sobre o deputado Guilherme Boulos (PSOL-SP), divulgado originalmente pelo ex-candidato à prefeitura Pablo Marçal (PRTB). O vereador foi declarado inelegível por oito anos, mas o caso seguirá para análise em segunda instância.
Em sua defesa, Rubinho Nunes afirmou que a cassação se deu por um compartilhamento de rede social e negou qualquer ilegalidade. O vereador, que preside a CPI dos Pancadões e propôs projeto contra a linguagem neutra nas escolas, inicialmente apoiou a reeleição do prefeito Ricardo Nunes (MDB), mas se aliou a Pablo Marçal em 2023.