O corpo de um idoso foi enterrado em um jazigo provisório no Cemitério Bosque da Esperança, em Belo Horizonte, mas, durante a exumação para transferência, a família descobriu que ele havia sido trocado pelo de uma mulher. José Orton Sathler, que morreu em 2021 por complicações da Covid-19, deveria ser transferido para outro cemitério, mas os familiares identificaram que o corpo exumado não era o dele.
A confusão foi percebida devido a uma placa metálica no fêmur do cadáver, material usado em cirurgias ortopédicas, que não correspondia ao histórico de José. A filha do idoso, Josiane Sathler, relatou a frustração ao descobrir que o corpo do pai havia sido cremado por engano. O cemitério admitiu o erro em nota e informou que demitiu os responsáveis pela troca.
A Polícia Civil de Minas Gerais afirmou que não abrirá investigação criminal, pois não houve intenção de desrespeito aos mortos, caracterizando o caso como um erro administrativo. A família aguarda reparação pelo ocorrido, enquanto o cemitério se comprometeu a tomar medidas para evitar novos equívocos.