O governo ucraniano afirmou que um ataque realizado no domingo (1º) contra bases aéreas russas destruiu 41 aeronaves estratégicas, incluindo modelos usados para lançar mísseis de cruzeiro contra áreas civis. A embaixada da Ucrânia no Brasil descreveu a ação como ‘uma operação coordenada de alta complexidade e precisão’, com alvos exclusivamente militares. Segundo a representação diplomática, os aviões atingidos eram responsáveis por bombardear cidades ucranianas.
A operação, batizada de ‘Teia de Aranha’, utilizou 117 drones escondidos em contêineres transportados por caminhões até as proximidades de bases aéreas russas, a mais de 4 mil km da linha de frente. Os drones foram liberados por controle remoto e decolaram diretamente dos contêineres. O presidente Volodimyr Zelensky classificou a ação como a ‘operação de maior alcance’ desde o início da guerra, supervisionada por ele e pelo chefe da inteligência ucraniana, Vasyl Maliuk.
O Ministério da Defesa da Rússia confirmou danos em quatro bases aéreas, incluindo nas regiões de Irkutsk, Murmansk, Amur, Ivanovo e Ryazan, classificando os ataques como ‘atos terroristas’. Segundo o ‘Financial Times’, fontes da inteligência ucraniana estimam que os prejuízos ultrapassem US$ 7 bilhões, afetando 34% da frota russa de bombardeiros estratégicos. Os EUA não foram avisados previamente sobre a operação.