O Ibovespa registrou sua quarta queda consecutiva nesta segunda-feira (2 de junho), recuando 0,18% e fechando em 136.786,65 pontos. O desempenho negativo refletiu preocupações com o aumento das tarifas de importação de aço anunciado pelo presidente dos EUA, Donald Trump, e as respostas de retaliação da União Europeia. Internamente, as discussões sobre aumento do IOF e incertezas fiscais pressionaram o mercado, apesar da valorização de ações da Vale e Petrobras.
Os contratos do mini-índice (WINM25) também encerraram em queda, recuando 0,42% para 137.435 pontos, acumulando quatro sessões consecutivas de baixa. Analistas destacam que o índice opera abaixo das médias de 9 e 21 períodos no gráfico de 15 minutos, indicando viés vendedor no curto prazo. Os próximos suportes relevantes estão em 137.325/136.985 pontos, enquanto uma reversão exigiria superar a resistência em 137.685/138.050.
No cenário internacional, a possibilidade de um diálogo entre Trump e o presidente chinês Xi Jinping trouxe algum alívio aos mercados, levando os índices de Nova York a fecharem em alta. No entanto, a volatilidade deve persistir, exigindo atenção dos traders a fatores como políticas econômicas dos EUA e indicadores domésticos. No gráfico diário, o rompimento das médias de 9 e 21 períodos sinaliza fragilidade técnica, com o suporte crítico agora na média de 200 períodos (135.985 pontos).