O Irã lançou neste sábado (14) uma nova onda de mísseis e drones contra Israel, atingindo centros de reabastecimento de aviões de combate, segundo a Guarda Revolucionária, braço ideológico das forças armadas iranianas. O ataque marca mais um episódio da crescente tensão militar entre os dois países, que vivem a maior escalada bélica da história recente da região. Os iranianos afirmam que as ofensivas tiveram como alvos instalações de produção de combustível e centros de abastecimento de energia utilizados por aeronaves militares.
No lado israelense, as Forças Armadas confirmaram o disparo de mísseis iranianos, o que levou à ativação de alertas de emergência e ao confinamento temporário da população em abrigos. Edifícios residenciais nas regiões costeira e norte do país foram atingidos, resultando em 14 feridos, incluindo uma pessoa em estado grave. Israel respondeu aos ataques bombardeando uma instalação subterrânea de lançamento de mísseis no oeste do Irã e reafirmou ter como alvo o programa nuclear iraniano.
Os Estados Unidos e a Rússia pediram o fim imediato das hostilidades, enquanto o Reino Unido anunciou o envio de aviões de combate para a região. As tensões também impactaram as negociações nucleares entre Irã e Estados Unidos, com o cancelamento de uma rodada de reuniões mediada por Omã. O presidente iraniano, Masud Pezeshkian, prometeu uma resposta “ainda mais forte” caso os ataques israelenses continuem, elevando o risco de um conflito regional mais amplo.