A Secretaria Municipal de Educação de São Paulo anunciou a concessão de três escolas públicas localizadas em regiões periféricas da cidade para administração de organizações sem fins lucrativos. As unidades, ainda em construção, serão geridas pelo setor privado em um modelo de “porteira fechada”, no qual a prefeitura pagará um valor mensal fixo pela gestão. O projeto segue um formato já aplicado em unidades de saúde e creches, agora expandido para o ensino fundamental.
Sob o novo modelo, as organizações privadas serão responsáveis pela contratação de professores e manutenção das escolas, enquanto a prefeitura manterá controle sobre aspectos como material didático, uniformes e diretrizes educacionais. A iniciativa servirá como um projeto piloto, com possibilidade de expansão para outras unidades no futuro. O objetivo é melhorar a eficiência na gestão escolar e otimizar o uso de recursos públicos.
A expectativa é que a parceria traga melhorias na qualidade do ensino nas regiões atendidas, baseando-se na experiência bem-sucedida com a gestão de unidades de saúde. A Secretaria de Educação acompanhará de perto os resultados para avaliar a eficácia do modelo. A medida reflete uma estratégia da administração municipal para buscar alternativas de gestão que possam elevar os padrões educacionais em áreas menos favorecidas da cidade.