O Ibovespa encerrou a segunda-feira (2) com sua quarta queda consecutiva, recuando 0,18% e fechando em 136.786,65 pontos. O desempenho negativo foi influenciado por fatores externos, como as tensões comerciais entre EUA e União Europeia, e internos, incluindo discussões sobre aumento do IOF e incertezas fiscais. Apesar da valorização de ações de grandes empresas, como Vale e Petrobras, o mercado seguiu pressionado, refletindo também nos contratos do mini-índice (WINM25), que acumularam quatro sessões de baixa.
A análise técnica indica um cenário frágil para o mini-índice, com o ativo operando abaixo das médias de curto prazo e sob pressão vendedora. Os suportes imediatos estão em 137.325/136.985 pontos, enquanto uma possível recuperação exigiria a superação da resistência em 137.685/138.050. No gráfico diário, a média de 200 períodos (135.985 pontos) surge como um nível crítico, podendo definir uma reversão mais ampla ou a retomada da tendência anterior.
A volatilidade do mercado, impulsionada por fatores internos e externos, exige atenção dos traders. Embora o ambiente atual apresente riscos, também pode gerar oportunidades para estratégias bem fundamentadas. O monitoramento contínuo dos indicadores econômicos e dos desdobramentos políticos será essencial para orientar as decisões nos próximos pregões.