Pessoas com traços narcisistas frequentemente utilizam estratégias argumentativas manipuladoras para proteger sua autoimagem e manter controle em discussões, segundo estudos recentes. Pesquisas publicadas em periódicos como *Frontiers in Psychology* e *Memory & Cognition* indicam que esses indivíduos tendem a rejeitar visões contrárias às suas, recorrendo a falácias que, embora aparentemente lógicas, priorizam a dominação sobre o diálogo. A baixa humildade intelectual e a necessidade de validar crenças pré-existentes são fatores que impulsionam esse comportamento.
Entre as táticas mais comuns estão o ataque pessoal (ad hominem), a falsa dicotomia e a distorção de argumentos (falácia do espantalho). Esses recursos buscam desviar o foco da crítica, desestabilizar o interlocutor e evitar responsabilização. Outras estratégias incluem a cortina de fumaça, que introduz temas irrelevantes para fugir do assunto principal, e o apelo à hipocrisia, que transfere a culpa para a outra pessoa.
Especialistas alertam que tais mecanismos, embora eficazes em curto prazo, prejudicam relações saudáveis e debates construtivos. Reconhecer esses padrões pode ajudar a identificar interações manipulativas e estabelecer limites mais claros, reduzindo o impacto emocional causado por esses comportamentos.