Após um crime ocorrido em junho de 2019, o acusado iniciou uma fuga que durou três anos, percorrendo diversas cidades do interior de São Paulo, como Sorocaba e Campinas, além de se deslocar para o Mato Grosso do Sul, próximo à fronteira com o Paraguai. Durante esse período, utilizou disfarces, como barba longa e branca, e chegou a obter um novo documento de identidade no Paraná. As autoridades rastrearam mais de 300 endereços em busca de sua localização.
A prisão ocorreu em maio de 2022, em um hotel da capital paulista, próximo ao local onde o crime havia sido cometido. Durante o julgamento, o acusado fez declarações que, segundo o Ministério Público, revelaram um “ato falho”. O promotor responsável destacou as diversas mudanças realizadas pelo fugitivo, incluindo alterações na aparência e deslocamentos constantes, mas ressaltou que seu caráter permaneceu inalterado.
Para os familiares das vítimas, a condenação trouxe alívio, especialmente pelo temor de que o acusado pudesse reaparecer nas proximidades de suas residências. O caso chamou atenção pela extensão da investigação e pelas estratégias adotadas pelo fugitivo para evitar a captura, encerrando um longo período de incertezas.