Um humorista foi condenado a 8 anos e 6 meses de prisão em regime fechado pela Justiça Federal por propagar discursos considerados preconceituosos contra diversas minorias em seus shows. A decisão, que inclui ainda multa e indenização por danos morais coletivos, gerou reações imediatas de colegas da categoria, que classificaram a sentença como desproporcional em comparação a penas aplicadas em casos de crimes graves.
Artistas e políticos criticaram a condenação nas redes sociais, argumentando que o humor deve ser protegido como forma de expressão, enquanto a Justiça afirmou que a liberdade de manifestação não permite a disseminação de preconceito. O caso reacendeu o debate sobre os limites entre o direito à livre expressão e o combate a discursos de ódio, dividindo opiniões na sociedade.
A defesa do humorista anunciou que irá recorrer da decisão, destacando preocupação com a equiparação da pena a crimes como tráfico e corrupção. O vídeo que originou o processo, já removido das plataformas, tinha mais de 3 milhões de visualizações antes de ser retirado do ar. O caso continua a gerar discussão em âmbito nacional.