O presidente do São Paulo afirmou que o clube deve se tornar mais competitivo no mercado nos próximos anos, com uma recuperação financeira significativa até 2030, ano do seu centenário. Ele destacou que, embora o processo seja gradual, a expectativa é que, entre 2027 e 2028, o time já possa disputar atletas de alto nível com clubes mais ricos. O dirigente também ressaltou os avanços alcançados em seu primeiro mandato, como títulos conquistados e a reconexão com a torcida.
O presidente admitiu que assumiu o clube em uma situação financeira difícil, com dívidas e falta de receita, mas expressou confiança em equilibrar as contas até 2030. Sobre a possível transformação em uma Sociedade Anônima do Futebol (SAF), ele reconheceu a resistência interna, mas alertou que parcerias empresariais são essenciais para manter a competitividade. Ele defendeu a necessidade de um modelo que priorize a gestão profissional do futebol sem necessariamente adotar uma SAF tradicional.
Além disso, o dirigente comentou sobre negociações com um investidor internacional interessado nas categorias de base do clube. Ele enfatizou que qualquer acordo deve preservar os ativos do São Paulo, garantindo recursos e acesso a mercados internacionais sem abrir mão do controle sobre os jovens talentos. A prioridade, segundo ele, é fortalecer o clube financeiramente e esportivamente nos próximos anos.