As tensões comerciais entre China e Estados Unidos voltaram a crescer nos últimos dias, com ambos os países acusando-se mutuamente de descumprir o acordo firmado em Genebra em maio de 2025, que previa a redução de tarifas após anos de guerra comercial. Autoridades norte-americanas afirmaram que a China violou os termos do pacto, enquanto o governo chinês rebateu, acusando os EUA de agir unilateralmente e aumentar a instabilidade nas relações bilaterais.
Entre as medidas citadas pela China como provocadoras estão as restrições norte-americanas à exportação de chips de inteligência artificial, a suspensão de vendas de softwares de design de semicondutores e a revogação de vistos para estudantes chineses. A Casa Branca informou que os líderes dos dois países devem dialogar ainda nesta semana para discutir o impasse, mas sem confirmar uma data específica para o contato.
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China reforçou a posição do governo, afirmando que pressões não são a forma adequada de lidar com o país e pediu que os EUA corrijam suas ações. Sobre a possível conversa entre os presidentes, o governo chinês declarou não ter informações adicionais a compartilhar no momento. O cenário mantém o mercado internacional em alerta diante do risco de novas retaliações.