Uma parlamentar foi condenada pelo Supremo Tribunal Federal a mais de 10 anos de prisão por ordenar a invasão dos sistemas do Conselho Nacional de Justiça com o objetivo de disseminar desinformação. Devido à gravidade da pena, que exigiria cumprimento em regime fechado, a deputada optou por deixar o país e informou aliados que não pretende retornar ao Brasil.
Segundo relatos de pessoas próximas, a parlamentar já está fora do território nacional e concedeu entrevistas a veículos partidários, afirmando estar nos Estados Unidos, mas com planos de se estabelecer na Europa. Em suas declarações, ela alega ser vítima de perseguição política, em um discurso semelhante ao de outras figuras públicas recentemente condenadas.
Além do caso relacionado ao CNJ, a deputada responde a outro processo no STF por um episódio ocorrido durante as eleições de 2022, quando teria perseguido um eleitor em São Paulo. A situação contribuiu para seu isolamento político, inclusive por parte de antigos aliados, que a responsabilizam por impactos negativos em campanhas eleitorais.