O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, sem restrições, a fusão entre duas grandes redes varejistas do setor pet. A decisão, comunicada pela superintendência-geral do órgão na última segunda-feira (2), torna-se definitiva após 15 dias, caso não haja recursos ou manifestações contrárias do Tribunal do Cade ou de terceiros interessados. A operação deve criar uma das maiores empresas do segmento no país.
A aprovação ocorreu mesmo após questionamentos sobre possíveis riscos à concorrência, especialmente no varejo físico de produtos para animais de estimação. Uma empresa do setor chegou a alegar que a fusão poderia ter efeitos negativos para o mercado, mas o Cade concluiu que a concorrência permanecerá equilibrada, citando a presença de diversos players no segmento e a expansão do setor.
A análise do órgão destacou que o mercado possui baixas barreiras de entrada e está em crescimento, com forte atuação tanto no varejo físico quanto no digital. A fusão, anunciada em agosto do ano passado, deve resultar em uma empresa com receita bruta aproximada de R$ 7 bilhões e mais de 490 lojas em todo o país.