A inflação projetada para 2025 está acima da meta, com estimativa de 5,46%, o que exige atenção dos investidores para garantir que seus rendimentos superem esse índice. Nem todos os investimentos protegem o poder de compra: ações podem desvalorizar, e CDBs com retorno abaixo de 100% do CDI podem não ser suficientes. Além disso, fatores como prazo, liquidez e tributação impactam diretamente a rentabilidade, reforçando a necessidade de um planejamento financeiro detalhado.
O rendimento real, que desconta inflação, taxas e impostos, é crucial para avaliar o lucro efetivo. Investimentos de longo prazo não atrelados ao IPCA estão mais suscetíveis à perda de poder de compra, enquanto aplicações de curto prazo podem oferecer retornos menores. Produtos como poupança, CDBs mal remunerados e fundos com altas taxas de administração exigem cautela, pois podem resultar em ganhos reais negativos após considerar a inflação e os encargos fiscais.
Para minimizar riscos, especialistas recomendam diversificar a carteira com investimentos atrelados ao CDI e ao IPCA, como LCIs e LCAs com boas taxas, além de considerar ativos dolarizados para proteção cambial. Ações e fundos imobiliários podem agregar ganhos reais no longo prazo, mas devem ser alinhados ao perfil do investidor. O segredo está em equilibrar rentabilidade, liquidez e segurança, sempre comparando o retorno líquido com a inflação projetada.