Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) avaliam que a saída de uma deputada federal do Brasil pode configurar tentativa de evitar consequências legais, o que poderia levar à decretação de sua prisão preventiva. A parlamentar, condenada a 10 anos de prisão por invasão ao sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), deixou o país sem informar seu destino oficialmente, alegando apenas que se baseará na Europa. Integrantes do STF consideram a hipótese de incluí-la na lista de procurados da Interpol, caso fique comprovado que sua viagem teve motivação ilegal.
A ausência da deputada ocorre em um contexto de isolamento político, sem respaldo de antigos aliados. A viagem internacional acontece 20 dias após sua condenação pelo STF e em meio a investigações da Polícia Federal. Autoridades acompanham o caso de perto, aguardando definições sobre medidas legais a serem tomadas, como a possível decretação de prisão preventiva e notificação à Interpol.
A situação levanta questionamentos sobre o objetivo real da viagem, já que a parlamentar teve seu passaporte devolvido e, tecnicamente, não pode ser considerada foragida. No entanto, a ausência de informações claras sobre seu paradeiro e a falta de previsão de retorno alimentam suspeitas. O caso segue sob análise do STF, da Polícia Federal e da Câmara dos Deputados, que devem se pronunciar diante dos desdobramentos.