Uma parlamentar anunciou que deixou o país e solicitou licença do mandato para tratamento médico, com afastamento por tempo indeterminado. Caso o período exceda 120 dias, seu cargo será ocupado pelo terceiro suplente mais votado do mesmo partido nas últimas eleições. A decisão segue as regras da Câmara, que priorizam a ordem de suplência dentro da legenda.
O possível substituto já exerceu mandato anterior na Câmara entre 2019 e 2023, tendo atuado em comissões como Constituição e Justiça e Segurança Pública. Na última eleição, não obteve votos suficientes para se reeleger, mas permaneceu como suplente. A assessoria da parlamentar confirmou que ele será o próximo na linha de sucessão, caso o afastamento se prolongue.
O afastamento ocorre após decisão judicial recente que condenou a parlamentar a 10 anos de prisão por invasão a sistemas de órgão público. Ela afirmou, porém, que a licença está relacionada apenas a questões de saúde. O caso segue em tramitação, com a defesa sustentando sua inocência. As regras da Câmara preveem ainda outras possibilidades de substituição, dependendo da disponibilidade dos suplentes.