Uma empresa norte-americana realizou com sucesso o primeiro teste de um chip cerebral em um ser humano, com o dispositivo sendo implantado e removido em apenas 20 minutos. O experimento, conduzido em maio, registrou sinais cerebrais que podem ajudar pessoas com deficiências motoras graves a se comunicarem ou controlarem dispositivos eletrônicos. O chip utiliza inteligência artificial para interpretar intenções de movimento ou fala, visando auxiliar pacientes com condições como esclerose lateral amiotrófica e lesões medulares.
O procedimento foi realizado por uma equipe médica em um paciente com epilepsia, utilizando técnicas neurocirúrgicas convencionais. Os pesquisadores destacaram que o teste representa um avanço significativo no desenvolvimento de interfaces cérebro-computador, com potencial para melhorar a qualidade de vida de pessoas com limitações severas. A empresa planeja iniciar um ensaio clínico mais amplo ainda este ano, sujeito à aprovação regulatória.
A tecnologia concorre diretamente com outros projetos do setor, incluindo iniciativas de empresas já estabelecidas no mercado. Diferentemente de algumas rivais, que captam sinais de grupos de neurônios, o chip em questão registra atividade neural individual, o que pode oferecer maior precisão. A empresa responsável pelo dispositivo vem conduzindo pesquisas pré-clínicas há anos e agora busca expandir os testes para avaliar a segurança e eficácia a longo prazo.