As taxas dos Depósitos Interfinanceiros (DIs) apresentaram queda nesta terça-feira após declarações do governo sobre a revisão do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). No entanto, a falta de medidas concretas fez com que parte dos contratos revertesse a tendência, com taxas curtas migrando para o positivo e as longas reduzindo perdas ao longo do dia. A desaceleração da queda ocorreu após reunião entre autoridades, incluindo o ministro da Fazenda e líderes do Congresso, que sinalizaram abertura para discutir ajustes fiscais.
Durante a manhã, os contratos futuros chegaram a registrar ganhos, mas perderam força após comentários sobre a possível revisão do IOF. O governo havia aumentado as alíquotas no fim de maio para cumprir metas fiscais, mas a medida enfrentou resistência política e foi parcialmente revertida. Apesar da disposição anunciada para negociar novas propostas, a ausência de detalhes concretos limitou o otimismo do mercado, levando a uma curva de juros menos inclinada no fechamento.
No exterior, os títulos do Tesouro americano permaneceram estáveis, enquanto, no Brasil, o mercado precificava alta probabilidade de manutenção da taxa Selic em junho. As incertezas sobre as medidas fiscais e a possibilidade de revisão do IOF mantiveram os investidores em alerta, resultando em um dia de movimentos moderados e expectativas cautelosas para os próximos anúncios do governo.