O whey protein, suplemento derivado do soro do leite, é frequentemente associado a atletas e praticantes de musculação, mas seus benefícios se estendem a outros públicos. Além de auxiliar na síntese muscular devido à alta concentração de aminoácidos essenciais, ele pode ser útil para idosos com dificuldades alimentares ou pessoas com rotinas agitadas que buscam uma forma prática de complementar a ingestão de proteínas. No entanto, especialistas destacam que seu consumo não é obrigatório quando a dieta já inclui fontes proteicas suficientes, como carnes, ovos e laticínios.
Existem três tipos principais de whey: concentrado (com cerca de 80% de proteína), isolado (indicado para quem tem intolerância à lactose) e hidrolisado (de mais fácil digestão). Um mito comum é acreditar que o isolado é sempre superior ao concentrado devido ao menor teor de carboidratos, quando, na realidade, essa diferença costuma ser irrelevante. A escolha entre os tipos deve considerar fatores como tolerância à lactose e velocidade de absorção, sendo o whey especialmente eficiente no pós-treino devido à rápida digestão.
Embora o whey protein seja uma ferramenta valiosa para a nutrição, seu uso isolado não garante ganho de massa muscular. Resultados significativos dependem da combinação com treinos adequados, alimentação balanceada e acompanhamento profissional. O suplemento funciona como um facilitador, mas não substitui hábitos saudáveis e personalizados.