O presidente interino do Corinthians se reuniu com lideranças de torcidas organizadas após um protesto na sede social do clube nesta terça-feira. O dirigente descreveu o encontro como amistoso, negando caracterizar o ato como invasão e afirmando que os torcedores apresentaram suas demandas. Entre as reivindicações estão mudanças no estatuto do clube, punição por má gestão financeira e a proibição de empresários no centro de treinamento das categorias de base.
O presidente evitou comentar sobre a crise institucional ou declarações de outros dirigentes, limitando-se a destacar a necessidade de uma gestão responsável. Ele também justificou a escolha de nomes de administrações passadas para compor sua equipe, alegando falta de tempo para mudanças profundas antes da assembleia de sócios marcada para agosto. Enquanto isso, torcedores cobraram transparência e reformas urgentes para resolver os problemas do clube.
A Polícia Militar foi acionada, mas não houve incidentes graves durante o protesto, que foi considerado pacífico pelas autoridades. Líderes das torcidas criticaram a atual situação do Corinthians, afirmando que a instabilidade política está afetando o desempenho do time. O clima permanece tenso, com promessas de mudanças, mas sem soluções concretas apresentadas até o momento.